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» » » » » » "Acordei com ele me penetrando por trás", diz vítima de estupro na USP

Bianca Bianca Cestaro de Almeida, de 27 anos, diz ter sido estuprada em dormitório de Pirassununga da Faculdade de Veterinária da USP (14.01.15). Foto: Ana Flávia Oliveira/iG São Paulo

A estudante do 4º ano do curso de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP Bianca Cestaro de Almeida, de 27 anos, nunca vai esquecer os acontecimentos da madrugada do dia 7 de julho de 2013. Naquela noite, após beber bastante em uma festa e adormecer em um dos dormitórios do campus de Pirassununga, no interior do Estado, ela foi estuprada por um aluno.
Nesta quarta-feira (14), Bianca prestou um depoimento emocionado ao deputado estadual Adriano Diogo, presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investiga trotes violentos nas universidades de São Paulo.
Estudante do campus de São Paulo da USP, ela contou que durante o 4º semestre os alunos cursam uma disciplina de estudo de animais de grande porte no campus de Pirassununga, onde se hospedam no alojamento universitário. Antes do início do curso, quando Bianca foi conhecer o local, foi convidada para uma festa no campus. No meio da madrugada, já bêbada, ela decidiu sair da festa e ir sozinha para o dormitório de amigas em uma república, onde passaria a noite.
“As meninas ainda estavam na festa e eu deixei a porta aberta para que elas pudessem entrar depois. Quando estava indo para a cama, esse rapaz entrou e nós conversamos um pouco. Ele ficou insistindo para ficar comigo e eu dizendo não”, lembra. “Ele dizia que não teria problema porque tinha camisinha e que, se eu quisesse, poderia não fazer nada que ele faria tudo”.
Bianca diz que voltou a negar e pediu mais uma vez para o rapaz ir embora. Porém, como estava bêbada e com sono, adormeceu. “Acordei com a dor dele me penetrando por trás.”
Ao se dar conta da situação, Bianca tentou reagir, mas o rapaz a jogou na cama e a segurou com violência. “Quando vi que ele não ia desistir, disse que concordaria em fazer sexo com ele, mas pedi para ir ao banheiro. Ele deixou, mas disse que se eu não voltasse, iria atrás de mim”.  Bianca viu nesta brecha a oportunidade para fugir.  
Saiu da república e andou durante 40 minutos até a guarita da segurança do campus.  Quando contou o que tinha acontecido, os guardas, apesar de perguntaram se ela queria ir ao Instituto Médico Legal (IML) para fazer o exame de corpo de delito, disseram que denunciar a história não adiantaria. Argumentavam que como estava bêbada, não poderia ter certeza de como as coisas aconteceram e que o sexo poderia ter sido consensual.
“Estava muito nervosa, chorava muito, não pensei direito. Mas, no dia seguinte, quando fui ao banheiro, tinha sangue na minha calcinha e foi aí que tive certeza que não era um mal entendido”.

Fonte: Ultimo segundo ig.

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