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» » » » » » » Passageiros relatam problemas na movimentação dos trens, diz delegado

Vítimas do acidente entre dois trens da Supervia que deixou mais de 150 feridos no Rio de Janeiro, ontem (05), prestam depoimento na 53ª DP em Mesquita, na Baixada Fluminense (Tomaz Silva/Agência Brasil)

 A Polícia Civil já ouviu o depoimento de 130 passageiros dos trens que colidiram na noite de segunda-feira (5) em Mesquita, na Baixada Fluminense. Segundo o delegado responsável pelo caso, Matheus de Almeida, as vítimas relataram que os trens apresentavam problemas antes de chegar à Estação Juscelino, onde houve a colisão.


Os depoimentos dos passageiros contradizem o de Carlos Henrique da Silva França, maquinista da composição, atingida na parte traseira. “O maquinista falou que o trajeto da Central até a Estação Juscelino transcorreu em aparente normalidade. As vítimas relataram alguns problemas no trajeto: foi uma viagem um pouco mais demorada, com algumas paradas maiores nas estações e algumas entre as estações”, disse o delegado.
De acordo com Almeida, o maquinista ouvido ontem (6) deverá prestar depoimento novamente por causa das divergências entre ele e os passageiros. Já o maquinista da composição que se chocou contra o trem parado na estação e o coordenador do centro de operações da Supervia (empresa que administra os trens) devem prestar depoimento ainda hoje.
“O depoimento deles é fundamental para a gente ver se houve falha humana, falha de sinalização ou de comunicação entre o maquinista e o coordenador do centro”, acrescentou o delegado.
Além dos dois, mais de 40 passageiros estão na delegacia para ajudar nas investigações. É o caso da doméstica Ana Claudia Leite, que machucou o braço no acidente. “No hospital mesmo fui orientada a prestar depoimento. Ontem, já em casa, meu marido falou para eu vir, até porque eles precisam saber o que aconteceu”, disse a vítima.
Segundo Almeida, o inquérito apura lesão corporal e também depende das perícias que foram feitas nos trens e no local do acidente.

Defensoria quer indenização para vítimas de acidente de trens no Rio

O Núcleo de Defesa do Consumidor (Nudecon) da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro abriu  apuração sobre o acidente entre dois trens da SuperVia na noite do dia (5) na Estação Presidente Juscelino, em Mesquita, na Baixada Fluminense. A Nudecon pretende cadastrar os acidentados para buscar indenização para as vítimas. Só no Hospital Geral de Nova Iguaçu, foram atendidos mais de 150 feridos – sete continuam internados. Hospitais e unidades de saúde estaduais atenderam 71 pessoas, todas já liberadas.

O Nudecon também quer negociar soluções extrajudiciais para evitar que os passageiros tenham que recorrer à Justiça, em um processo demorado. "Se conseguirmos chegar a um denominador comum com a SuperVia, não será necessário ajuizamento, nem anos de trâmite processual. Conseguiremos resolver o que poderia durar anos em um espaço bem menor", disse a coordenadora do Nudecon, a defensora Patrícia Cardoso.
De acordo com nota divulgada pelo Nudecon, o defensor público-geral, André Castro, solicitou uma reunião, ainda hoje, com a Secretaria Estadual de Transporte, a SuperVia e a Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários e Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp).
  Patrícia Cardoso visitou o Hospital Geral de Nova Iguaçu, conhecido como Hospital da Posse, para onde foi levada a maior parte das vítimas. O objetivo foi conversar com a direção da unidade e com pessoas ainda hospitalizadas.
A defensoria também vai encaminhar ofício ao Corpo de Bombeiros e a todos os hospitais públicos que receberam feridos para cadastrar as vítimas. De acordo com o órgão, elas devem guardar qualquer comprovação que ateste a ligação com o choque de trens, como, por exemplo, receitas médicas. Serão cadastradas, ainda, pessoas que tiveram pertences roubados no local logo após a colisão, mediante apresentação do boletim de ocorrência. As vítimas já podem entrar em contato com a Tutela Coletiva do Nudecon no telefone 2868-2100, ramal 297.

fonte: ebc
Vinícius Lisboa - Repórter da Agência Brasil


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