A
primeira é o Arrebatamento da Igreja. Será em segredo "num momento, num
abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombe-ta soará, e os
mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados", 1 Co
15.52.
Nesta primeira fase, Jesus virá somente até as
nuvens.
Nesse dia solene, "estando dois no campo,
será levado um, e deixado o outro; estando duas moendo no moinho, será levada
uma e deixada a outra" (Mt 24.40,41); "estarão dois numa cama; um
será tomado, e o outro será deixado", Lc 17.34.
Nesse dia se manifestará "o homem do
pecado, o filho da perdição". "Já o mistério da injustiça opera:
somente há um que agora resiste até que do meio seja tirado; então será
revelado o iníquo...", 2 Ts 2.6,7. Esse "um que agora resiste" é
a Igreja, o povo de Deus.
A
sua resistência está nas orações cheias de fé e poder que milhões de crentes
fazem continuamente subir ao Céu. Essa igreja, esse povo santo, será tirado,
então não haverá mais empecilho e o "homem do pecado se manifestará".
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Aí
principia a Grande Tribulação, sob o reinado pessoal do Anticristo, que durará
sete anos. Desses momentos indescritíveis, quando a ira de Deus cair sobre a
humanidade que rejeitou o Salvador, a "Igreja Filadélfia" será
guardada: "Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te
guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os
que habitam na terra". Ap 3.10.
A segunda fase é a chamada revelação de
Jesus em glória: "E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os
santos anjos com Ele, então se assentará no trono da sua glória; e todas as
nações serão reunidas diante dele", Mt 25.31,32.
Nesse dia, sim,
"aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se
lamentarão, e verão o Filho do homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e
glória", Ap 1.7.
É
nesta fase que Jesus se manifestará a Israel, que estará a ponto de sucumbir
sob os exércitos confederados do Anticristo.
Nesse soleníssimo dia, os israelitas,
já quase na sua totalidade na Palestina, ao olharem para as mãos do Messias,
que surge, perguntarão:
"Que feridas são essas nas tuas mãos?" O
meigo nazareno responderá: "São as feridas com que fui ferido em casa de
meus amigos!" Então, "olharão para mim a quem traspassaram; e o
prantearão como quem pranteia por um unigênito e chorarão amargamente por Ele.
Naquele dia será grande o pranto em
Jerusalém", Zc 13.6; 12.10,11. (Se os leitores estiverem interessados em
conhecer mais sobre o assunto, indicamos "Escatologia Bíblica", do
professor Antônio Gilberto.)
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