A agenda da conferência, que se prolonga até domingo (15),
inclui ainda a deterioração da situação no Oriente Médio, a crise global dos
refugiados e a luta contra o terrorismo.
O evento será presidido pelo embaixador alemão Wolfgang
Ischinger, que irá receber a chanceler Angela Merkel, os presidentes da
Finlândia, Sauli Niinistö, da Lituânia, Dalia Grybauskaite, e da Estônia,
Toomas Hendrik Ilves, bem como os primeiros-ministros do Iraque, Haider Al
Abadi, e do Líbano, Tammam Salam, e o secretário-geral da Organização do
Tratado do Atlântico Norte, Jens Stoltenberg.
Você Vai Gosta:
O presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, a alta
representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros e a Política
de Segurança, Federica Mogherini, o conselheiro de Estado chinês Yang Jiechi e
os chanceleres da Rússia, Sergei Lavrov, e da Coreia do Sul, Yun Byung-se,
também marcarão presença no evento.
A 51ª edição da Conferência de Segurança de Munique contará
ainda com líderes de cerca de 30 grandes empresas globais.
Paralelamente ao encontro, ocorrerá uma reunião do Painel de
Pessoas Eminentes sobre a Segurança Europeia como Projeto Comum, que se realiza
pela primeira vez e terá a missão de fazer sugestões, nos próximos 12 meses,
sobre a forma de reforçar a confiança nas regiões Euro-Atlântica e Eurásia e
como construir um sistema mais resiliente de segurança europeia.
A questão das armas defensivas a serem fornecidas pelos
Estados Unidos para enfrentar os avanços dos separatistas pró-russos no Leste
da Ucrânia deverá também ser esclarecida no evento, após o secretário de Estado
norte-americano, John Kerry, se encontrar com Sergei Lavrov.
No âmbito da conferência internacional anual, é também
esperado um encontro entre o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, e o
vice-presidente dos EUA, Joe Biden.
Fique por dentro:
Na abertura da conferência será apresentado o Relatório de
Segurança de Munique 2015. Entre os dados disponibilizados pelo documento
destaca-se que, em uma pesquisa sobre o envolvimento mais ativo da Alemanha na
crise internacional, 34% dos alemães pesquisados se manifestaram favoravelmente
(em 2014 foram 37%), enquanto 62% (contra 60% em 2014) preferem que o país
continue a intervir de forma moderada.
O aumento do número de combatentes estrangeiros que estão se
juntando a grupos jihadistas no Iraque e na Síria - com 1.200 oriundos da
França e 500 a 600 da Alemanha, além dos provenientes da Ásia Central - é outra
conclusão do relatório que servirá de suporte à reunião.
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