A AFP noticia que se realizaram manifestações espontâneas,
além de Niamey, em Maradi, uma cidade localizada entre a capital e Zinder, a
segunda cidade do país, onde as manifestações causaram na sexta-feira, quatro
mortos e 45 feridos.

Cerca de 70 outros cristãos encontram-se numa igreja
evangélica, protegidos pela Polícia e Guarda Nacional, disse à AFP um dos
evangélicos refugiados.
Contra esta onda de violência, 20 ulemas, teólogos
muçulmanos, pediram o retorno à calma nas ruas da capital e de outras cidades
do país.
"Não se esqueçam que o Islão é contra a
violência", proclamou o pregador Yaou Sonna na televisão pública do Níger.
As oito igrejas incendiadas, a maioria de culto evangélico,
localizam-se todas na margem esquerda do rio Níger, algumas situadas em
aldeias, sem qualquer sinal distintivo exterior, noticia a AFP.
As manifestações começaram hoje à tarde a dirigir-se para a
margem direita do Níger, onde se encontram outras igrejas cristãs.
Segundo a AFP, muitos bares, hotéis, tabernas e várias lojas
pertencentes a não-muçulmanos ou empresários ligados a empresas francesas,
também foram destruídos.
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